As bromélias e a dengue

Autor: Anita Cid - Data: 03/05/2008

O mito de que as bromélias constituem o foco preferencial do mosquito da dengue ganhou força mês passado quando a Rede Globo mandou eliminar 1.800 bromélias existentes dos jardins do PROJAC, centro de produção da Rede Globo no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

No entanto, diversas pesquisas científicas, como a do instituto Osvaldo Cruz (IOC), já comprovaram que tal fato não é verdadeiro e sim é fruto da desinformação generalizada sobre o assunto. O estudo realizado pelo IOC aponta que, em locais de interface entre o ambiente urbano e silvestre - como parques e encostas de morros, as bromélias não possuem um papel importante na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. Durante um ano, 156 bromélias situadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro foram monitoradas, recobrindo dez espécies. O resultado do estudo aponta para o baixo índice de presença das formas imaturas do A. aegypti, gerando indícios que redirecionam o trabalho de prevenção para locais como caixas de águas destampadas ou mal tampadas,pneus, tonéis, piscinas e outros depósitos com água parada.

Leia o artigo completo da Fundação Osvaldo Cruz


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1 - Autor: Roberto Luiz de Lima - Data: 11/02/2010

Saudações,


Sou restaurador de Patrimônio Histórico, e tenho algumas inovações de produtos e processo, dentre estas, uma patente deferida de um sistema inovador da coleta do excesso de água da rega de plantas em vasos e xaxins, onde esta água que no sistema
antigo fica exposta à disposição para a eclosão dos ovos do aedes aegypti , sendo este produto responsável pela media de 30% dos locais de proliferação deste mosquito, portanto influindo para propagação da dengue, esta terrível doença, que assola o Brasil acarretando todo um problema para os órgãos de saúde publica, com mortes, sobrecarga no atendimento do setor, falta no trabalho e com autônomos uma complicação por ser ele o produtor direto do seu sustento, e além de todos os problemas acarretados por causa da dengue, também podendo surgir a hepatite posteriormente por pessoas infectadas,como coloca os especialistas como por exemplo o infectologista da UFRJ e Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Dr. Edmilson Migowsky estimam que 80% a 100% dos infectados desenvolvem lesões no fígado, já que este é um dos órgãos que a virose reproduz no organismo, na maioria dos casos são de pouca gravidade, mas podem surgir complicações.
Segue também alguns artigos de especialistas sobre algumas ações que são sugeridas para o combate à dengue dando a entender que são paliativas e até preocupante.

. arquivo
Saúde, Ciência e Tecnologia

Por: BNA
28.03.07
Dengue no Brasil
Ute Ritter entrevista Dr. Hermann G. Schatzmayr, do Departamento de Virologia da FIOCRUZ, sobre a Dengue no Brasil.
O virologista Hermann Schatzmayr é pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) há 46 anos e membro da Academia Brasileira de Ciências. Atual coordenador da Comissão Interna de Biossegurança do IOC e ex-presidente da Fiocruz, Schatzmayr era chefe do Departamento de Virologia do IOC quando o Instituto isolou o vírus da dengue pela primeira vez no Brasil, em 1986. Naquele momento era isolado o vírus tipo 1. Quatro anos mais tarde, também sob coordenação do pesquisador, foi isolado o vírus do tipo 2 e, em 2001, o tipo 3.
BNA: É verdade que colocar borra de café nas plantas ajuda a eliminar o mosquito?

Dr. Schatzmayr: Borra de cafe é descrito como um bom agente anti-larva e funciona em pequena escala. O problema é que a borra é também tóxica para muitas plantas e o meio ambiente, quando espalhadas em excesso e sem cuidado. As fábricas de café solúvel, por exemplo, têm grandes problemas no descarte deste material.





Resposta do Fale Conosco - IOC

Sua solicitação:
Saudações, A colocação de areia que é mandado colocar no pratos de vasos e xaxins ,veiculado ma propaganda oficial do Ministerio da Saude,é um ato totalmente seguro,então porque muitas cidades do Brasil não sugere esta colocação e muito pelo contrario manda retirar esta areia e lavar este vasilhame até para dispensa do mesmo! Pelo que ja foi constatado a areia tem que estar totalmente seca,pois ficando somente umida e nem precisa ficar encharcada o que é bastante dificil por causa da rega de plantas e flores que precisam de mais agua e pode ficar sem os pratos pelo menos enquanto consome os nutrientes que são lavados pela rega e ficam nestes pratos ,ora se para combater com eficacia a dengue em vasos e xaxins então porque os pratos são fabricados e vendidos(permitidos). Como o AEDES desova nas bordas dos pratos e mesmo com areia umida ou encharcada poderá desovar incluse em grãos junto a borda,como ja foi noticiado em pesquisa de cidade do estado de São Paulo,e esta areia em pratos ou vasilhame qualquer,que não vai ficar por muito tempo por causa de mofo e aprodecimento será dispensada em quintais,terrenos baldios,jardins e lixo (aterros sanitarios) provavelmente ajudará na proliferação do AEDES. Por pesquisa na internet tem opinião inclusive de pesquisadores sobre o perigo da colocação sem critérios de areia em pratos e vasilhames de vasos e xaxins. Obs.:como é muito dificil consevar a areia seca nos pratos de plantas e flores, todas as autoridades brasileiras na area de saude , municipais,estaduais ,federal e pesquisadoras em geral tem que ter uma opinião em conjunto para tal procedimento,e não lavando as mãos e empurrando esta decisão entre as partes ! Qual a opinião sobre a colocação pura e simplesmente de areia nos pratos de vasos e xaxins deste renomado Instituto de nosso querido País?

Resposta:
Olá, Roberto.
Sua dúvida é bastante pertinente. Ao colocar areia nos vasos o problema pode não ser resolvido completamente. Se o preenchimento não for feito de forma correta e regular, sempre há a possibilidade de voltar a acumular água. No dia-a-dia, é muito comum que essa areia acabe saindo do prato, a água volte a cumular nesse reservatório e ele volte a ser um potencial criadouro do mosquito. Por isso, para pratinhos dos vasos de plantas e qualquer outro reservatório de água que não possa ser eliminado ou tampado, o importante é trocar a água e lavar, com palha de aço ou escova de pelos duros, as paredes do recipiente, no mínimo uma vez por semana. Esse procedimento deve ser adotado porque a fêmea do A. aegypti coloca seus ovos nas áreas úmidas da parede do depósito, junto à superfície. Eles ficam, por exemplo, grudados nas paredes dos vasos de plantas, onde podem permanecer por até um ano. Por isso, é indispensável limpar as paredes dos recipientes onde os ovos possam estar grudados, pelo menos uma vez por semana. Uma dica é definir um dia na semana para realizar a troca de água e a lavagem dos reservatórios que não podem ser eliminados. Fixar este compromisso semanal com a saúde torna mais fácil e eficiente o combate à dengue. Para entender melhor os hábitos do mosquito e as formas de prevenção da dengue, você pode consultar nosso especial, clicando nesse link: http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=572&sid=32.
Obrigado pelo seu contato
abraços,

Marcelo Garcia
Setor de Jornalismo e Comunicação
Instituto Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz



Atenciosamente,
IOC



2 - Autor: Bianca - Data: 25/05/2008

Excelente informação! Tenho bromélias em casa e agora estou mais tranquila afinal, eu não queria me desfazer delas!



3 - Autor: Jurema Amorim - Data: 05/05/2008

Tenho bromélias em casa realmente elas armazenam água mas não tive problema algum.A visita do agente de saúde é frequente e não foi constatado nenhum foco do mosquito.



4 - Autor: Flavia Brasileiro - Data: 05/05/2008

Materia de esclarecimento para nosso cliente.



5 - Autor: tiago - Data: 05/05/2008

bom




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Acredito no projeto ecologicamente correto, integrado ao meio ambiente e que valorize o empreendimento.

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